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Painel eletrônico que mede desemprego é inaugurado em SP

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A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) inaugurou na manhã da última quinta-feira (8) o Desempregômetro, painel eletrônico com o registro, em tempo real, do número de empregos que deixaram de ser gerados no Brasil como consequência, da desindustrialização causada pelas importações crescentes e da perda do volume de exportações da indústria brasileira de transformação. A estimativa é que ao longo de 2012 esse processo iniba a geração de 765.090 postos de trabalho no Brasil.

O painel da Abimaq é inspirado no Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e pode ser visto por quem passa pelo número 2925 da Avenida Jabaquara, na zona sul da capital paulista, ou no site www.abimaq.org.br/desempregometro.

No início da manhã desta sexta-feira, o paínel apontava que 108.006 postos de trabalho já deixaram de ser gerados no Brasil em 2012. As importações do período, estampadas no mesmo painel, somavam R$ 4.125.842.470. “É um processo virulento de desindustrialização. Temos, aqui, um tsunami de importações”, comentou o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto.

A proposta, com o Desempregômetro, é alertar o governo e a sociedade para o problema. Neto comentou que só entre os fabricantes de máquinas e equipamentos, “houve invasão” de importados em aproximados 800 (de um universo de 1,2 mil) grupos de produtos fabricados localmente.

Para reverter a situação, a associação reivindica “medidas de emergência” sejam tomadas, apoiadas por várias entidades de classe, além de sindicatos e centrais sindicais, representantes dos trabalhadores.

As entidades programaram mobilizações. Em São Paulo, a manifestação está marcada para 4 de abril, na avenida Paulista e deve reunir milhares de trabalhadores em prol do desenvolviemtno com geração de emprego e renda.

O ato faz parte do calendáriode atividades do Pacto pelo Desenvolvimento com geração de emprego e renda, construído pelo Fórum da Centrais Sindicais, composto pela CTB, Força, CGTB, NCST e UGT. Entre as prospostas contidas no documento, que conta com o apoio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de SP), estão mudanças na política macroconomica do país e  estímulos à indústria nacional.

“O Brasil precisa de um projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho. Sem uma indústria forte, esse projeto vai por água abaixo e perderemos uma oportunidade histórica para o país. Este momento é decisivo e é por isso que o primeiro semestre deste ano será de muita luta”, destacou Wagner Gomes, presidente Nacional da CTB.

Fonte: Portal CTB, com agências

 

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